Continuando....

Então gente, a saída de ontem rolou. Me perguntem: - Deu tudo certo Andrezinho?

Claro que dããão, né gente?! Marcamos 21h30 no metrô do passeig(passeio) de Gracia com Avinguda(avenida) Diagonal... (teremos classes de Catalàn tá, durante a tragetória... ah é legal vai...). Voltando, cheguei vinte minutos atrasado. Óbvio que não tinha ninguém lá. E até o momento não consegui colocar crédito no celular e o telefone público come nossas monedas. Aí não consegui ligar pro único telefone que eu tinha, o da Lígia(BRA). Mas o que acontecia, tínhamos marcado com Berta Cabezzzas(BCN) (uhahahaaa) num bar próximo onde ela trabalha. Um barzinho fechado tocando uma música maneira, Jamiroquai.... várias coisas legais. Marcamos 00h. Íamos ficar bebendo até meia noite em qualquer lugar e continuar a noite no Bar da Berta. O bar é dela e do pai, e ela só tem 20 anos. O que fiz então, fui pro bar da Berta antes do horário combinado... das duas uma, ou eu ligava pra Lígia do celular dela ou ficava lá até meia noite na esperança de alguém aparecer... Só que era uma festa fechada e ninguém queria deixar eu entrar, foram meio grossos até, mas eu conhecia a Berta pela foto do google talk, e a vi passando pelo vidro. Pegue minhas luvas e comecei a fazer movimentos desesperados. E o cara da festa me olhando puto. Veio uma funcionária, perguntar se eu estava passando mal... eu disse que queria falar com Berta, que era o André de Brasil. Até que Berta veio, pedi desculpas por estar incomodando e ela deixou eu ligar de seu celular. Liguei pra Lígia e pra minha sorte eles estavam próximos em uma esquina. Me despedi de Berta, prometi voltar 00h. Encontrei Lígia, Paula e Elisa, todas de São Paulo, dei dois beijinhos e elas me perguntaram se eu já estava muito tempo em Barcelona. Disse que tinha chegado quinta-feira. E elas: "Nãããoo é que aqui se dá dois beijinhoooosss e nós damos um só". Eu pensei: "paulista, fazer o quê". Ô filha, o carioca dá duas bitoquinhas, e se deixar a gente sai dando mais. E elas: "Tinha que ser carioca". Fomos rindo pra uma praça onde encontraríamos o Caio, namorado da Lígia. Moral da história, foi uma noite dos brasileiros, foi legal, dividimos os perrengs. Elas tem vinte e poucos anos, experiência em algumas produtoras... legal. Depois fomos pro "Berheads" Bar da Berta. Foi legal também. Berta disse coisas importantes, que o curso é muito caro pra eles também e que em Espanha a ESCAC é muito respeitada mesmo. Puxa, fiquei feliz, mas ainda tô um pouco receioso, a ver.... Bom, fechamos o bar pra variar, conhecemos o novio(namorado) de Berta, gente boa... Nos despedimos de Berta umas duas da manhã e fomos pra um outro lugar indicado pela catalã. Aqui é assim gente, vc vai nuns quatro, cinco lugares por noite..... eu nem queria beber(Moritz, la ceveza catalã), mas temos que seguir os costumes né?! Aí saímos deste lugar cedo, era uma boate meio Six com Psicose(boate antiga da tijuca) e tudo carão. Saímos e aí nos deparamos com uma nova lei aqui. Só pode beber na rua até 23h30m. E aí surgirão os maravilhosos PAC, os paquistaneses aqui são chamados de PAC, acreditam? E o que eles fazem além de disputarem o mercado de vender florzinhas(rosas murchas que nem na lapa) no bar com os indianos? Vendem a querida, a conhecida por nós no Maracanã, a famosa, CERVEJINHA NA ENCOLHA!!! Gente é um contrabando, o que cara vem com o olho arregalado, correndo, com um saquinho nas mão, eles são iguais aquele vendedor do lojinha dos Simpsons (qual o nome?) e jogam latinhas de Moritz em cima de vc por um euro, é... um euro(dois reais e trinta). Pô no Maraca a cervejinha na encolha é muito mais cara. Pra terminar, encontramos uns catalães borrachos, ensinamos eles a xingar: vai tomar no .. seu filho..... Até "cheirar a virilha" eles falaram. Eles são ótimos com o português. É claro que nós retribuímos com os palavrões catalães, mas não peçam pra falar algum, pois eu esqueci absolutamente tudo. Aí as meninas Elisa e Paula foram "embuééra" e o casal Caio e Lígia estavam querendo mais. Eu joguei a toalha e fui tentar ir embuéééra a pé. Com o mapa na mão. Pergunta se eu conseguia encontrar o caminho. Puts, já eram umas cinco da manhã e nada deu achar as ruas que estavam no mapa... porque será? Mas eis que surge um vietnamita entregador de jornal, que nem aqueles que a gente via na Praça Saens Peña, quando voltávamos da night. Ele me ajudou e eu voltei pra casa bem. O menino Jesus de Praga me protege fora das Américas também gente.... e andar pelas ruas aqui é bem mais tranquilo  (não pode dar mole é claro...) Chegando na Carrer(rua) Viladomat, 160,  piso 4, porta 2d, versículo 8, pergunta se eu conseguia abrir a porta... por ser antiga, você enfia a chave num buraco na madeira e não vê a fechadura direito... o que eu sei é que juntando minha desorientação pra voltar e pra abrir a porta também, fui dormir seis e meia da manhã...
Mas dormi muito bem e fui ao Passeio de Colón neste sábado, ao museu de história da Cataluña, e a Catedral. Muito maneiro. Amanhã vou a Sagrada Família e a alguns prédios do Gaudí. Comprei um casaco por 77 euros, que aí não deve custar menos de 400 pratas. Tenho que comprar a câmera até segunda pra postar uma foto da turma.... A aula começa ás 15h e será dada em inglês,,, ahhhhhhhhh a dorei. Venho pra Cataluña pra falar inglês. Vamos ver o que eu consigo, beijo Tia Maria... Poderes